A impermanência é algo que está sempre presente. Tudo o que somos, fazemos ou tudo o que existe, tem a impermanência no seu espectro. É algo que tem que deve estar sempre presente na nossa mente.
"Sempre que perdemos a perspectiva ou nos deixamos dominar pela preguiça, reflectir sobre a morte e sobre a impermanência traz-nos de volta à verdade:
O que é nascido morrerá,
O que foi reunido será disperso,
O que foi acumulado esgotar-se-á,
O que foi construído ruirá,
O que esteve no alto descerá.
Todo o universo, dizem-nos agora os cientistas, nada mais é do que mudança, actividade e movimento, é uma totalidade de fluxos que serve de base a todas as coisas:
Cada interacção subatómica consiste na aniquilação
das partículas originais e na criação de novas.
O mundo subatómico é uma contínua dança de criação e aniquilação,
de massa a transformar-se em energia e vice-versa.
As formas transitórias faiscam para dentro e para fora da existência,
dando origem a uma infindável e sempre renovada realidade criada"
in Sogyal Rinpoche, "O Livro Tibetano da Vida e da Morte", 1993, Prefácio, Lisboa
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