"Enquanto existirem seres, Enquanto existir espaço, Possa eu também permanecer para dissipar toda a dor do Mundo" Shantideva, Séc.VIII
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Guru Rinpoche
Hoje celebra-se o dia do nascimento de Padmasambhava, ou Guru Rinpoche como era conhecido pelos tibetanos. Hoje é um dia importante para ter sempre presente o nosso Mestre e vê-lo como Guru Rinpoche. Devemos pensar pelo menos 3 vezes durante o dia e 3 vezes à noite em Guru Rinpoche.
"At sunrise, Guru Rinpoche is miraculously born amidst dazzling radiance in a lotus bed on Lake Danakosha. Turning the Wheel of Dharma for the Dakinis, he is know as Guru Tsokyé Dorjé." (in Rigpa Tibetan Calendar 2009-2010)
A Oração em Sete Versos
Hung Orgyen yul gyi nup chang tsam
Hung Na fronteira noroeste do país de Oddiyana
pema kesar dongpo la
no coração de um lótus erigido sobre a sua caule
ya tsen chok gi ngö drup nyé
haveis obtido a maravilhosa realização suprema
pema jungné shyé su drak
venerado sob o nome de Nascido-do-Lótus
khor du khandro mangpö kor
estais rodeado de inúmeras dakinis
khyé kyi jé su dak drup kyi
seguindo os vossos passos, possa eu alcançar a iluminação
chingyi lap chir shek su sol
ouvi a minha súplica: vinde e abençoai-me!
Guru Pema Siddhi Hung
(Tradução in Wangyal, Pema "Diamantes de Sabedoria", 2002 Âncora Editora Lisboa)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
To Cherish All Life
Buddha (563-483 B.C.)
For fear of causing terror to living beings...let the Bodhisattva who is disciplining himself to attain compassion refrain from eating flesh.
Meat is food for ferocious beasts:
Improper to eat-so said the Buddha.
and:
In future meat eaters, speaking out of ignorance,
Will pretend that the Buddha said,
"It is permissible to eat meat, there is no sin in this."
If, bereft of compassion and wisdom, you eat meat,
You have turned your back on liberation
(in the Lankavatara Sutra)
Jesus (3 A.D.-36 A.D.)
And the flesh of slain beasts in this body will become his own tomb.
For i tell you truly, he who kills, kills himself and whose eats the flesh
of slain beasts eats the body of death.
(from The Gospel of Peace)
(in Food for Thought, Éditions Padmakara, Saint-Léon-sur-Vézère)
For fear of causing terror to living beings...let the Bodhisattva who is disciplining himself to attain compassion refrain from eating flesh.
Meat is food for ferocious beasts:
Improper to eat-so said the Buddha.
and:
In future meat eaters, speaking out of ignorance,
Will pretend that the Buddha said,
"It is permissible to eat meat, there is no sin in this."
If, bereft of compassion and wisdom, you eat meat,
You have turned your back on liberation
(in the Lankavatara Sutra)
Jesus (3 A.D.-36 A.D.)
And the flesh of slain beasts in this body will become his own tomb.
For i tell you truly, he who kills, kills himself and whose eats the flesh
of slain beasts eats the body of death.
(from The Gospel of Peace)
(in Food for Thought, Éditions Padmakara, Saint-Léon-sur-Vézère)
domingo, 26 de julho de 2009
Impermanência
A impermanência é algo que está sempre presente. Tudo o que somos, fazemos ou tudo o que existe, tem a impermanência no seu espectro. É algo que tem que deve estar sempre presente na nossa mente.
"Sempre que perdemos a perspectiva ou nos deixamos dominar pela preguiça, reflectir sobre a morte e sobre a impermanência traz-nos de volta à verdade:
O que é nascido morrerá,
O que foi reunido será disperso,
O que foi acumulado esgotar-se-á,
O que foi construído ruirá,
O que esteve no alto descerá.
Todo o universo, dizem-nos agora os cientistas, nada mais é do que mudança, actividade e movimento, é uma totalidade de fluxos que serve de base a todas as coisas:
Cada interacção subatómica consiste na aniquilação
das partículas originais e na criação de novas.
O mundo subatómico é uma contínua dança de criação e aniquilação,
de massa a transformar-se em energia e vice-versa.
As formas transitórias faiscam para dentro e para fora da existência,
dando origem a uma infindável e sempre renovada realidade criada"
in Sogyal Rinpoche, "O Livro Tibetano da Vida e da Morte", 1993, Prefácio, Lisboa
"Sempre que perdemos a perspectiva ou nos deixamos dominar pela preguiça, reflectir sobre a morte e sobre a impermanência traz-nos de volta à verdade:
O que é nascido morrerá,
O que foi reunido será disperso,
O que foi acumulado esgotar-se-á,
O que foi construído ruirá,
O que esteve no alto descerá.
Todo o universo, dizem-nos agora os cientistas, nada mais é do que mudança, actividade e movimento, é uma totalidade de fluxos que serve de base a todas as coisas:
Cada interacção subatómica consiste na aniquilação
das partículas originais e na criação de novas.
O mundo subatómico é uma contínua dança de criação e aniquilação,
de massa a transformar-se em energia e vice-versa.
As formas transitórias faiscam para dentro e para fora da existência,
dando origem a uma infindável e sempre renovada realidade criada"
in Sogyal Rinpoche, "O Livro Tibetano da Vida e da Morte", 1993, Prefácio, Lisboa
Chökhor Düchen
O Buda após a sua iluminação não ensinou durante 7 dias. Até que finalmente encorajado por Indra e Brahma, fez girar a Roda do Dharma pela primeira vez, em Sarnath, na India, ensinou as Quatro Nobres Verdades.
Foi pois no dia 25 de Julho de 2009 do calendário ocidental que se celebrou tal fantástico momento, um dia em que as acções positivas são multiplicadas numa razão de 10 Milhões de Vezes, o mesmo sendo verdade para as acções negativas (in Rigpa Tibetan Calendar, 2009-2010).
As Quatro Nobres Verdades são:
1º Existe sofrimento
2º Existe uma causa ou origem para o sofrimento
3º Existe a cessação do sofrimento
4º Existe um caminho para abandonar o sofrimento, que é o Óctuplo Caminho
(in "As Quatro Nobres Verdades", Ven. Ajahn Sumedho, 2007)
Foi pois no dia 25 de Julho de 2009 do calendário ocidental que se celebrou tal fantástico momento, um dia em que as acções positivas são multiplicadas numa razão de 10 Milhões de Vezes, o mesmo sendo verdade para as acções negativas (in Rigpa Tibetan Calendar, 2009-2010).
As Quatro Nobres Verdades são:
1º Existe sofrimento
2º Existe uma causa ou origem para o sofrimento
3º Existe a cessação do sofrimento
4º Existe um caminho para abandonar o sofrimento, que é o Óctuplo Caminho
(in "As Quatro Nobres Verdades", Ven. Ajahn Sumedho, 2007)
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