sexta-feira, 12 de março de 2010


Perdemos muitas vezes o nosso tempo a pensar em como perder tempo. E o mais incrível é que somos bem sucedidos!
A vastidão do Universo é tal que não temos a noção do minúsculo ponto que somos, da insignificância do ser humano, que age como se o centro do mundo medieval não estivesse assim tão longe, se Galileu não tivesse existido...
Ao admirar as paisagens Himalaias, e ao sentir a sua força e imensidão, elas também um ponto no Universo, ficamos pequenos, despidos, sem a energia antropocentrica que nos guia nesta estrada da vida mundana, esquecemos que só o nosso interior consegue igualar a força dos Himalaias e num fim iluminado ter a perfeita noção una com o imenso Universo!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Nepal


Ainda estou um pouco deslocado!
15 dias em Kathmandu e parece que estive um mês fora. Outra realidade, diferente dos nossos padrões sociais do ocidente...mas com magia, com muita força!
Tive a multipla sorte de ficar hospedado em Boudhanath, coração tibetano do Nepal, apenas a uns escassos 50m do Stupa que quase toca o céu...ou será que não toca? ou é o céu? Inúmeros Mosteiros rodeiam Boudha, cheguei dia 13 de Fevereiro, um dia antes do Losar, agora imaginem acordar às 3H00M da manhã, com o Mosteiro que tinha encostado aos muros do Hotel e ouvir o começo do novo ano do Tigre de Ferro 2137, Tambores, Cornetas e Orações a fluirem pela noite de Boudhanath, numa experiência tão intensa e forte que só de pensar ainda me arrepio...